Esta fábula de Esopo, também reescrita
por Jean de La Fontaine, ensina que quando não aceitamos as nossas próprias
limitações, perdemos a oportunidade de corrigir as nossas falhas…
Uma Raposa, morta de fome, viu, ao
passar diante de um pomar, penduradas nas ramas de uma viçosa videira, alguns
cachos de exuberantes uvas negras, e o mais importante, maduras.
Não pensou duas vezes, depois de
certificar-se que o caminho estava livre de intrusos, resolveu colher o seu
alimento.
Usou de todos os seus dotes,
conhecimentos e artifícios para apanhá-las, mas como estavam fora do seu
alcance, acabou cansando-se em vão, e nada conseguiu.
Desolada, cansada, faminta, frustrada
com o insucesso de sua empreitada, suspirando, encolheu de ombros e deu-se por
vencida.
Deu meia volta e foi-se embora,
desapontada foi dizendo:
“As uvas afinal estão verdes, não me
servem…”
Quando já estava indo, um pouco mais à
frente, escutou um barulho como se alguma coisa tivesse caído no chão… Voltou
correndo pensando ser as uvas.
Mas quando chegou lá, para sua
decepção, era apenas uma folha que havia caído da parreira. A raposa, decepcionada,
virou as costas e foi-se embora de novo.
Moral da História: É fácil desdenhar
daquilo que não se alcança.
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